CORRUPÇÃO DOS PROFESSORES NO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR

sábado, 6 de julho de 2013

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR NA UNB- DISCIPLINA: TECNOLOGIA NA GESTÃO ESCOLAR- PROFESSOR: MARCOS- ALUNA: EDILEUSA PEREIRA DE OLIVEIRA


ALMEIDA, M. Gestão de tecnologias na escola. Série “Tecnologia e Educação: Novos tempos, outros rumos” - Programa Salto para o Futuro, Setembro, 2002. RESUMO Trata-se de texto sobre a tecnologia na gestão escolar, onde o autor enfatiza o uso do ambiente virtual para a eficácia dos procedimentos educacionais, quando o autor diz que “informatizar as atividades administrativas, visando agilizar o controle e a gestão técnica, principalmente no que se refere à oferta e à demanda de vagas e à vida escolar do aluno.” (p.1) Foi enfático em tornar eficaz a utilização da tecnologia na matemática, nas áreas exatas, no entanto a escola não se resume apenas a números. Devido a evolução tecnológica da juventude consumista, a escola passou a usar a informática como ferramenta, conforme o autor: “o uso das tecnologias de informação e comunicação - TIC na escola, principalmente com o acesso à Internet (2), contribui para expandir o acesso à informação atualizada e, principalmente, para promover a criação de comunidades colaborativas que privilegiam a comunicação; permitem estabelecer novas relações com o saber que ultrapassam os limites dos materiais instrucionais tradicionais e rompem com os muros da escola, articulando-os com outros espaços produtores do conhecimento, o que poderá resultar em mudanças substanciais em seu interior. “ DESENVOLVIMENTO O autor se faz perguntas a procura de respostas convincentes sobre o uso das tecnologias nas escolas “Como, porém, transformar a escola de hoje em um espaço articulador e produtor de conhecimento, aberto à comunidade e integrado ao mundo? Há que se empregar nas ações de hoje todos os recursos disponíveis, inclusive as TIC, tendo em vista a criação de comunidades colaborativas, que propiciem a criação de suas próprias redes de conhecimentos, cuja trama ajuda a construir uma sociedade solidária e mais humanitária. O fator primordial para a criação de comunidades e culturas colaborativas de aprendizagem, intercâmbio e colaboração é a qualidade da interação, quer presencial ou a distância, cuja criação poderá viabilizar-se a partir da formação continuada e em serviço do educador.” (p.2) Verifica-se uma preocupação das autoridades em assimilar o que a juventude já tinha incorporado, para tornar as escolas mais atrativas que o mundo virtual dos estudantes. “Assim, as TIC podem ser incorporadas na escola como suporte para: a comunicação entre os educadores da escola, pais, especialistas, membros da comunidade e de outras organizações; a criação de um fluxo de informações e troca de experiências, que dê subsídios para a tomada de decisões; a realização de atividades colaborativas, cujas produções permitam enfrentar os problemas da realidade; o desenvolvimento de projetos inovadores relacionados com a gestão administrativa e pedagógica; a representação do conhecimento em construção pelos alunos e respectiva aprendizagem. Visando preparar professores para a inserção das TIC na prática pedagógica, a Secretaria de Educação a Distância –SEED do Ministério da Educação, por meio do Programa Nacional de Informática na Educação - (ProInfo), desenvolve um amplo programa de formação baseado em concepções sócio--construtivistas de ensino, aprendizagem e conhecimento, que englobam cursos, presenciais e a distância, de especialização lato sensu e formação continuada para preparar professores-multiplicadores, que assumem a formação de professores das escolas. Desta forma, a incorporação das TIC na escola e na prática pedagógica não mais se limita à formação dos professores, mas se volta também para a preparação de dirigentes escolares e seus colaboradores, propiciando-lhes o domínio das TIC para que possam auxiliar na gestão escolar e, simultaneamente, provocar a tomada de consciência sobre as contribuições dessa tecnologia ao processo de ensino e aprendizagem. Os participantes desse ambiente são incitados a ler e a interpretar o pensamento do outro, expressar idéias próprias através da escrita, conviver com a diversidade e a singularidade, trocar experiências, realizar simulações, testar hipóteses, resolver problemas e criar novas situações, engajando-se na construção coletiva de uma ecologia da informação (4), na qual o foco não é a tecnologia, mas a atividade humana em realização. ”(p.3-6). Observa-se o envolvimento dos primeiros gestores em mobilizar os demais para a eficácia do uso das TIC nas escolas públicas. “Em seguida, os participantes tiveram um encontro presencial com os formadores da PUC/SP, especialistas na ação e investigação sobre o papel dos gestores, cujo eixo dos trabalhos foi a realidade da escola pública e o papel do gestor como líder da inserção das TIC na escola, ressaltando as contribuições dessas tecnologias à gestão administrativa e pedagógica da escola. O ambiente virtual para suporte das atividades a distância começou a ser utilizado durante esse encontro.(p.7-8).” Finalmente, os gestores elaboram propostas para a continuidade das ações nas escolas voltadas para a construção do projeto de gestão de TIC e levantam sugestões para a continuidade das interações nos grupos de gestores a partir da criação de comunidades colaborativas de aprendizagem. Anuncia-se um novo tempo, cabendo a cada educador, seja gestor ou professor, participar de processos de formação continuada e em serviços que criam a oportunidade de formação de redes colaborativas de aprendizagem apoiadas em ambientes virtuais para encontrar, no coletivo da escola, o caminho evolutivo mais condizente e promissor de acordo com a identidade da escola e com o contexto em que se encontra inserida.” (9-10). CONCLUSÃO Em suma, a Universidade de São Paulo deu o primeiro passo para a valorização da educação virtual e passou a divulgar e capacitar gestores e professores no intuito de que chegasse às escolas públicas esta eficaz ferramenta de evolução tecnológica. Por conta disto, os benefícios do ambiente virtual é extensivo a todos os estudantes e trabalhadores que se empenham em buscar atualizações constantes, com a intenção de tornar suas atividades trabalhistas mais dinâmicas, mesmo que seus métodos sejam duramente criticados pelos que permanecem se achando donos dos saberes e inabaláveis em seus frágeis conhecimentos. BIBLIOGRAFIA 1. Professora do Programa de Pós-graduação em Educação: Currículo e do Departamento de Ciência da Computação, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. 2. A palavra Internet resulta da redução de Internet Work System (sistema de interconexão de redes de comunicação), sendo formada pela interligação de um conjunto de redes de comunicação sob responsabilidade de distintas organizações, as quais disponibilizam o acesso à informação e a socialização de recursos. Para ter acesso à Internet, é preciso um computador com modem ligado a um provedor por meio de uma linha telefônica (ou cabo coaxial ou rádio transmissor de alta freqüência). A troca de informações entre os computadores situados em diferentes lugares é realizada pela interligação entre os provedores. 3. 3. A World Wide Web, WWW ou Web, também chamada "teia de alcance mundial", é um sistema de interconexão entre redes de computadores e comunicação a distância com softwares apropriados para acesso a informações por meio de navegação na Internet. 4. Nardi, B. A. & O'Day V. L. Information Ecologies. 2ª ed. Cambridge. MIT Press, 1999. Este texto faz parte da Biblioteca do curso Gestão Escolar e Tecnologias e foi extraído do site http://www.tvebrasil.com.br/salto - Boletim 2002 (acesso em 07/08/2004). ALMEIDA, M. Gestão de tecnologias na escola. Série “Tecnologia e Educação: Novos tempos, outros rumos” - Programa Salto para o Futuro, Setembro, 2002.

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