CORRUPÇÃO DOS PROFESSORES NO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR

sábado, 27 de julho de 2013

QUE LEGAL ESTAS ORIENTAÇÕES!

Escrever um trabalho acadêmico de conclusão de curso é ao mesmo tempo uma tarefa incrível e árdua. Antes dos confetes e da bandeirada na linha de chegada haverá momentos de euforia, reflexão, desânimo e desespero, não necessariamente nesta ordem. Por isso, fizemos uma lista com algumas dicas para quem está percorrendo este caminho: 1. NÃO PROCRASTINE Parece mágica: é só sentar em frente ao computador para escrever nosso trabalho que qualquer coisa na internet ou na televisão se torna mais atraente e interessante. De vídeos de humor no YouTube a chamadas sobre a Nana Gouveia no site da Globo. E é aí que mora o perigo: o tempo passa, o prazo final se aproxima, e aquilo que poderia ter sido escrito com calma e muito cuidado, acaba por ser escrito às pressas. A dica aqui é uma só: disciplina. Organize seu tempo, estabeleça metas diárias, semanais e mensais, e se policie. Está com bloqueio criativo? Fica encarando o cursor piscando na tela em branco? Pare de pensar que seu trabalho necessita ser escrito de forma linear, ou seja, do começo ao fim. Comece escrevendo qualquer parágrafo, trecho ou parte que lhe vier à cabeça naquele momento. Você irá perceber que após começar, uma ideia vai puxando outra, e o texto irá fluir naturalmente. 2. NÃO SEJA PERDIDO Uma frase repetida à exaustão em palestras motivacionais para empresários é “para quem não sabe aonde quer chegar, qualquer lugar servirá“. Pois esta ideia se aplica à elaboração do seu trabalho acadêmico também. Depois de todo o trabalho de coleta e análise dos dados, e com suas hipóteses e seus objetivos em mente, escreva suas conclusões. As conclusões não devem ser a última parte a ser escrita. Devem ser a primeira. Assim, é possível planejar todo o texto para que o mesmo conduza e prepare o leitor para as conclusões. A definição das conclusões do trabalho também poderá auxiliá-lo na redação de todo o texto, principalmente, na discussão dos resultados. 3. NÃO ECONOMIZE NA LEITURA DE ARTIGOS Em primeiro lugar, ler mais irá lhe auxiliar a escrever melhor. Você deve ouvir isso desde o ensino fundamental. Acredite, é verdade. Além disso, ler vários artigos relacionados ao seu tema irá lhe proporcionar maior segurança na discussão de seus resultados e outras formas de observar seu problema de pesquisa. Dominar o assunto sobre você está escrevendo e fundamental, por isso, não tenha preguiça de ler muitos artigos. 4. NÃO SUBESTIME A ABNT Não existe nada mais chato que formatar um texto segundo as normas da ABNT. Evite deixar para fazer isso apenas após o término do trabalho, quando provavelmente estará cansado e sem muita paciência. Aprenda as normas previamente e já escreva seu texto segundo as mesmas, principalmente se você não utiliza um gerenciador de citações bibliográficas, como o EndNote, o Mendely ou o Zotero. Descobrir os autores das citações que você não colocou a referência enquanto escrevia pode levar um bom tempo, o que torna a tarefa antiprodutiva. 5. NÃO ESPECULE Evite generalidades, mas abuse dos dados. Generalidades são boas para conversa de mesa de bar. Cada afirmação do seu texto deve ser capaz de ser respaldada por dados, informações e interpretações encontradas em artigos e textos de outros autores ou na sua própria pesquisa. Não importa o que – ou quem – você usa para embasar suas afirmações, nem que você referencie explicitamente cada afirmação, mas todas as afirmações precisam ser suportadas de alguma forma. 6. NÃO COLOQUE EM SEU TEXTO ALGO QUE NÃO SAIBA EXPLICAR Se você que estudou aquele tema durante meses, “viveu” seu trabalho, e escreveu o texto, não compreende completamente o que algo significa, imagine quem está lendo seu trabalho. Existe, portanto, uma enorme possibilidade da banca perguntar sobre isso. Se for algo imprescindível ao trabalho, trate de estudar e dominar aquele assunto. Caso contrário, não se complique à toa. 7. NÃO FAÇA UMA “COLCHA DE RETALHOS” Escrever um trabalho acadêmico é mais do que apenas fornecer informações ou opiniões de outros autores. Faça uma discussão sobre estas informações, relacione-as com os seus resultados, com os resultados de outros autores. Demonstre que você domina o assunto e que consegue tornar o texto mais agradável, desenvolvendo um estilo próprio. 8. NÃO FIQUE COM APENAS DUAS OPINIÕES Terminou de escrever seu trabalho? Depois de duas ou três leituras você e seu orientador provavelmente não conseguirão encontrar mais nenhum erro. Parece que nós nos “acostumamos” com eles. Por isso, peça para seus colegas de curso, seu vizinho, seu namorado, sua tia lerem seu trabalho também. Cada pessoa que ler seu trabalho terá uma visão diferente sobre o mesmo, baseada em sua história de vida e em seus conhecimentos. Tenho certeza que você irá se surpreender com o resultado desta dica. 9. NÃO CONFIE EM SEU COMPUTADOR Tenha cópias do seu trabalho impressas, em seu email, em HD externo e nas “nuvens” (Google Drive, Dropbox, etc). A lei de Murphy é implacável com a pós-graduação, portanto é melhor não arriscar. Também não confie em sua impressora na véspera da entrega do trabalho. Se possível, termine e imprima seu trabalho com um dia de antecedência para evitar surpresas desagradáveis. 10. NÃO BRIGUE COM SEU ORIENTADOR Seu orientador não responde seus e-mails, não atende suas chamadas, não lê seu texto e te bloqueou no Facebook. É complicado, eu sei. Mas conte até dez e evite discutir desnecessariamente com seu orientador, afinal, você depende dele. Na hora da defesa, ele pode comprar sua briga ou te jogar para os leões. Pense nisso. _________________________________________________________________________ Texto adaptado do original “10 coisas para não fazer na monografia”, de autoria de Ricardo Oliveira e disponível no DIVERSITÁ BLOG.

terça-feira, 16 de julho de 2013

sábado, 13 de julho de 2013

FICHAMENTO Nº 1


CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR- PRIMEIRO FICHAMENTO DO TEXTO DE VIEIRA SOBRE TECNOLOGIA ELABORAÇÃO DO FICHAMENTO VIEIRA, Alexandre Thomaz, Gestão Escolar e Tecnologias. Funções e Papéis da Tecnologia. São Paulo:UC-SP,2004. As ideias centrais do texto, basicamente se referem ao potencial humano frente ao uso das tecnologias, focalizando o emitente e o receptor. Existem cinco formas importantes de fazer o salto para a informação: Contextualização, Categorização, Cálculo, Correção e Condensação. (p. 2-3). A capacidade de transformar informação em conhecimento não pode ser realizada por uma máquina, sem a interferência da mente humana, há que se fazer Comparação, conexão, conversação e analisar as consequências (p. 4). A criação de um ambiente informatizado, que tenha como objetivo gerenciar dados e informações escolares, depende de projetos que viabilizem os seguintes pontos: Começar pela organização das informações relevantes; Iniciar com um projeto-piloto; Trabalhar em múltiplas frentes (Tecnologia, organização e cultura); Não adiar a implementação dos estudos relativos aos aspectos problemáticos; Conquistar o envolvimento de toda organização(p. 5). A implementação de um sistema de organização e disseminação de informações na escola torna-se bem mais fácil quando a cooperação já faz parte da cultura escolar, o problema deve ser considerado sobre os tópicos: Pensar a organização por inteiro; Construir grupos que facilitem a prática; Concentrar-se em questões de desenvolvimento pessoal; Levar em conta a cultura; Criar estruturas organizacionais menos hierárquicas (p. 6). As fases dos ingredientes-chave para implementação eficaz de sistemas nas escolas são: Criação do contexto para TI; Desenho de sistemas de TI; Instalação do sistema de TI que vai ser utilizado (p.7).Estes ingredientes-chave são: Alinhamento, comprometimento e domínio. CONCLUSÃO Compreendo que o gestor escolar, como parte do contexto educacional e partindo do pressuposto de que o mesmo está apto a adquirir os conhecimentos e as experiências necessárias para a condução do ambiente escolar, com eficiência, produtividade, humanidade, legalidade, proporcionalidade e organização tecnológica suficientes para atingir os objetivos necessários a conduzir a gestão escolar, deve assimilar a evolução tecnológica como parte dos mecanismos extrínsecos de informação, tendo em vista o contexto em que os dados se inserem, aproveitando, calculando e corrigindo suas falhas com a ajuda das máquinas, dissociando suas potencialidades intrínsecas das que a tecnologia pode favorecer, para não se confundir e se sentir substituível e inutilizado. O comprometimento do gestor com os acontecimentos diários nas escolas, pode exercitar um domínio próprio que deve influenciar nos conhecimentos gerais do sistema de TI relacionados com as atividades nas quais serão utilizados. Verifica-se que o gestor poderá utilizar-se da contextualização para averiguar o rendimento das turmas em todas as disciplinas e categorizar os conhecimentos para a solução dos conflitos disciplinares que impediram os professores de atingirem os objetivos em determinadas turmas, fazendo a correção dos dados ao aplicando um projeto interventivo de recuperação dos conteúdos não assimilados. Poderá o gestor fazer a condensação dos dados em gráficos e tabelas e apresentar ao grupo de professores com a intenção de planejar atitudes que colaborem com o domínio das classes, para que os docentes mantenham a qualidade do ensino. Em suma, as ferramentas tecnológicas devem ser utilizadas como aliadas ao rendimento escolar. BIBLIOGRAFIA VIEIRA, A. Funções e Papéis da Tecnologia. São Paulo, PUC-SP, 2004 PEREIRA, Edileusa, Conclusão sobre o papel das tecnologias no ambiente escolar. UNB, 2013 Postado por Edileusa Pereira às 06:13

PRIMEIRO FICHAMENTO


CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR- PRIMEIRO FICHAMENTO DO TEXTO DE VIEIRA SOBRE TECNOLOGIA ELABORAÇÃO DO FICHAMENTO VIEIRA, Alexandre Thomaz, Gestão Escolar e Tecnologias. Funções e Papéis da Tecnologia. São Paulo:UC-SP,2004. As ideias centrais do texto, basicamente se referem ao potencial humano frente ao uso das tecnologias, focalizando o emitente e o receptor. Existem cinco formas importantes de fazer o salto para a informação: Contextualização, Categorização, Cálculo, Correção e Condensação. (p. 2-3). A capacidade de transformar informação em conhecimento não pode ser realizada por uma máquina, sem a interferência da mente humana, há que se fazer Comparação, conexão, conversação e analisar as consequências (p. 4). A criação de um ambiente informatizado, que tenha como objetivo gerenciar dados e informações escolares, depende de projetos que viabilizem os seguintes pontos: Começar pela organização das informações relevantes; Iniciar com um projeto-piloto; Trabalhar em múltiplas frentes (Tecnologia, organização e cultura); Não adiar a implementação dos estudos relativos aos aspectos problemáticos; Conquistar o envolvimento de toda organização(p. 5). A implementação de um sistema de organização e disseminação de informações na escola torna-se bem mais fácil quando a cooperação já faz parte da cultura escolar, o problema deve ser considerado sobre os tópicos: Pensar a organização por inteiro; Construir grupos que facilitem a prática; Concentrar-se em questões de desenvolvimento pessoal; Levar em conta a cultura; Criar estruturas organizacionais menos hierárquicas (p. 6). As fases dos ingredientes-chave para implementação eficaz de sistemas nas escolas são: Criação do contexto para TI; Desenho de sistemas de TI; Instalação do sistema de TI que vai ser utilizado (p.7).Estes ingredientes-chave são: Alinhamento, comprometimento e domínio. CONCLUSÃO Compreendo que o gestor escolar, como parte do contexto educacional e partindo do pressuposto de que o mesmo está apto a adquirir os conhecimentos e as experiências necessárias para a condução do ambiente escolar, com eficiência, produtividade, humanidade, legalidade, proporcionalidade e organização tecnológica suficientes para atingir os objetivos necessários a conduzir a gestão escolar, deve assimilar a evolução tecnológica como parte dos mecanismos extrínsecos de informação, tendo em vista o contexto em que os dados se inserem, aproveitando, calculando e corrigindo suas falhas com a ajuda das máquinas, dissociando suas potencialidades intrínsecas das que a tecnologia pode favorecer, para não se confundir e se sentir substituível e inutilizado. O comprometimento do gestor com os acontecimentos diários nas escolas, pode exercitar um domínio próprio que deve influenciar nos conhecimentos gerais do sistema de TI relacionados com as atividades nas quais serão utilizados. Verifica-se que o gestor poderá utilizar-se da contextualização para averiguar o rendimento das turmas em todas as disciplinas e categorizar os conhecimentos para a solução dos conflitos disciplinares que impediram os professores de atingirem os objetivos em determinadas turmas, fazendo a correção dos dados ao aplicando um projeto interventivo de recuperação dos conteúdos não assimilados. Poderá o gestor fazer a condensação dos dados em gráficos e tabelas e apresentar ao grupo de professores com a intenção de planejar atitudes que colaborem com o domínio das classes, para que os docentes mantenham a qualidade do ensino. Em suma, as ferramentas tecnológicas devem ser utilizadas como aliadas ao rendimento escolar. BIBLIOGRAFIA VIEIRA, A. Funções e Papéis da Tecnologia. São Paulo, PUC-SP, 2004 PEREIRA, Edileusa, Conclusão sobre o papel das tecnologias no ambiente escolar. UNB, 2013 Postado por Edileusa Pereira às 06:13

sábado, 6 de julho de 2013

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR NA UNB- DISCIPLINA: TECNOLOGIA NA GESTÃO ESCOLAR- PROFESSOR: MARCOS- ALUNA: EDILEUSA PEREIRA DE OLIVEIRA


ALMEIDA, M. Gestão de tecnologias na escola. Série “Tecnologia e Educação: Novos tempos, outros rumos” - Programa Salto para o Futuro, Setembro, 2002. RESUMO Trata-se de texto sobre a tecnologia na gestão escolar, onde o autor enfatiza o uso do ambiente virtual para a eficácia dos procedimentos educacionais, quando o autor diz que “informatizar as atividades administrativas, visando agilizar o controle e a gestão técnica, principalmente no que se refere à oferta e à demanda de vagas e à vida escolar do aluno.” (p.1) Foi enfático em tornar eficaz a utilização da tecnologia na matemática, nas áreas exatas, no entanto a escola não se resume apenas a números. Devido a evolução tecnológica da juventude consumista, a escola passou a usar a informática como ferramenta, conforme o autor: “o uso das tecnologias de informação e comunicação - TIC na escola, principalmente com o acesso à Internet (2), contribui para expandir o acesso à informação atualizada e, principalmente, para promover a criação de comunidades colaborativas que privilegiam a comunicação; permitem estabelecer novas relações com o saber que ultrapassam os limites dos materiais instrucionais tradicionais e rompem com os muros da escola, articulando-os com outros espaços produtores do conhecimento, o que poderá resultar em mudanças substanciais em seu interior. “ DESENVOLVIMENTO O autor se faz perguntas a procura de respostas convincentes sobre o uso das tecnologias nas escolas “Como, porém, transformar a escola de hoje em um espaço articulador e produtor de conhecimento, aberto à comunidade e integrado ao mundo? Há que se empregar nas ações de hoje todos os recursos disponíveis, inclusive as TIC, tendo em vista a criação de comunidades colaborativas, que propiciem a criação de suas próprias redes de conhecimentos, cuja trama ajuda a construir uma sociedade solidária e mais humanitária. O fator primordial para a criação de comunidades e culturas colaborativas de aprendizagem, intercâmbio e colaboração é a qualidade da interação, quer presencial ou a distância, cuja criação poderá viabilizar-se a partir da formação continuada e em serviço do educador.” (p.2) Verifica-se uma preocupação das autoridades em assimilar o que a juventude já tinha incorporado, para tornar as escolas mais atrativas que o mundo virtual dos estudantes. “Assim, as TIC podem ser incorporadas na escola como suporte para: a comunicação entre os educadores da escola, pais, especialistas, membros da comunidade e de outras organizações; a criação de um fluxo de informações e troca de experiências, que dê subsídios para a tomada de decisões; a realização de atividades colaborativas, cujas produções permitam enfrentar os problemas da realidade; o desenvolvimento de projetos inovadores relacionados com a gestão administrativa e pedagógica; a representação do conhecimento em construção pelos alunos e respectiva aprendizagem. Visando preparar professores para a inserção das TIC na prática pedagógica, a Secretaria de Educação a Distância –SEED do Ministério da Educação, por meio do Programa Nacional de Informática na Educação - (ProInfo), desenvolve um amplo programa de formação baseado em concepções sócio--construtivistas de ensino, aprendizagem e conhecimento, que englobam cursos, presenciais e a distância, de especialização lato sensu e formação continuada para preparar professores-multiplicadores, que assumem a formação de professores das escolas. Desta forma, a incorporação das TIC na escola e na prática pedagógica não mais se limita à formação dos professores, mas se volta também para a preparação de dirigentes escolares e seus colaboradores, propiciando-lhes o domínio das TIC para que possam auxiliar na gestão escolar e, simultaneamente, provocar a tomada de consciência sobre as contribuições dessa tecnologia ao processo de ensino e aprendizagem. Os participantes desse ambiente são incitados a ler e a interpretar o pensamento do outro, expressar idéias próprias através da escrita, conviver com a diversidade e a singularidade, trocar experiências, realizar simulações, testar hipóteses, resolver problemas e criar novas situações, engajando-se na construção coletiva de uma ecologia da informação (4), na qual o foco não é a tecnologia, mas a atividade humana em realização. ”(p.3-6). Observa-se o envolvimento dos primeiros gestores em mobilizar os demais para a eficácia do uso das TIC nas escolas públicas. “Em seguida, os participantes tiveram um encontro presencial com os formadores da PUC/SP, especialistas na ação e investigação sobre o papel dos gestores, cujo eixo dos trabalhos foi a realidade da escola pública e o papel do gestor como líder da inserção das TIC na escola, ressaltando as contribuições dessas tecnologias à gestão administrativa e pedagógica da escola. O ambiente virtual para suporte das atividades a distância começou a ser utilizado durante esse encontro.(p.7-8).” Finalmente, os gestores elaboram propostas para a continuidade das ações nas escolas voltadas para a construção do projeto de gestão de TIC e levantam sugestões para a continuidade das interações nos grupos de gestores a partir da criação de comunidades colaborativas de aprendizagem. Anuncia-se um novo tempo, cabendo a cada educador, seja gestor ou professor, participar de processos de formação continuada e em serviços que criam a oportunidade de formação de redes colaborativas de aprendizagem apoiadas em ambientes virtuais para encontrar, no coletivo da escola, o caminho evolutivo mais condizente e promissor de acordo com a identidade da escola e com o contexto em que se encontra inserida.” (9-10). CONCLUSÃO Em suma, a Universidade de São Paulo deu o primeiro passo para a valorização da educação virtual e passou a divulgar e capacitar gestores e professores no intuito de que chegasse às escolas públicas esta eficaz ferramenta de evolução tecnológica. Por conta disto, os benefícios do ambiente virtual é extensivo a todos os estudantes e trabalhadores que se empenham em buscar atualizações constantes, com a intenção de tornar suas atividades trabalhistas mais dinâmicas, mesmo que seus métodos sejam duramente criticados pelos que permanecem se achando donos dos saberes e inabaláveis em seus frágeis conhecimentos. BIBLIOGRAFIA 1. Professora do Programa de Pós-graduação em Educação: Currículo e do Departamento de Ciência da Computação, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. 2. A palavra Internet resulta da redução de Internet Work System (sistema de interconexão de redes de comunicação), sendo formada pela interligação de um conjunto de redes de comunicação sob responsabilidade de distintas organizações, as quais disponibilizam o acesso à informação e a socialização de recursos. Para ter acesso à Internet, é preciso um computador com modem ligado a um provedor por meio de uma linha telefônica (ou cabo coaxial ou rádio transmissor de alta freqüência). A troca de informações entre os computadores situados em diferentes lugares é realizada pela interligação entre os provedores. 3. 3. A World Wide Web, WWW ou Web, também chamada "teia de alcance mundial", é um sistema de interconexão entre redes de computadores e comunicação a distância com softwares apropriados para acesso a informações por meio de navegação na Internet. 4. Nardi, B. A. & O'Day V. L. Information Ecologies. 2ª ed. Cambridge. MIT Press, 1999. Este texto faz parte da Biblioteca do curso Gestão Escolar e Tecnologias e foi extraído do site http://www.tvebrasil.com.br/salto - Boletim 2002 (acesso em 07/08/2004). ALMEIDA, M. Gestão de tecnologias na escola. Série “Tecnologia e Educação: Novos tempos, outros rumos” - Programa Salto para o Futuro, Setembro, 2002.

CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR- PRIMEIRO FICHAMENTO DO TEXTO DE VIEIRA SOBRE TECNOLOGIA

ELABORAÇÃO DO FICHAMENTO VIEIRA, Alexandre Thomaz, Gestão Escolar e Tecnologias. Funções e Papéis da Tecnologia. São Paulo:UC-SP,2004. As ideias centrais do texto, basicamente se referem ao potencial humano frente ao uso das tecnologias, focalizando o emitente e o receptor. Existem cinco formas importantes de fazer o salto para a informação: Contextualização, Categorização, Cálculo, Correção e Condensação. (p. 2-3). A capacidade de transformar informação em conhecimento não pode ser realizada por uma máquina, sem a interferência da mente humana, há que se fazer Comparação, conexão, conversação e analisar as consequências (p. 4). A criação de um ambiente informatizado, que tenha como objetivo gerenciar dados e informações escolares, depende de projetos que viabilizem os seguintes pontos: Começar pela organização das informações relevantes; Iniciar com um projeto-piloto; Trabalhar em múltiplas frentes (Tecnologia, organização e cultura); Não adiar a implementação dos estudos relativos aos aspectos problemáticos; Conquistar o envolvimento de toda organização(p. 5). A implementação de um sistema de organização e disseminação de informações na escola torna-se bem mais fácil quando a cooperação já faz parte da cultura escolar, o problema deve ser considerado sobre os tópicos: Pensar a organização por inteiro; Construir grupos que facilitem a prática; Concentrar-se em questões de desenvolvimento pessoal; Levar em conta a cultura; Criar estruturas organizacionais menos hierárquicas (p. 6). As fases dos ingredientes-chave para implementação eficaz de sistemas nas escolas são: Criação do contexto para TI; Desenho de sistemas de TI; Instalação do sistema de TI que vai ser utilizado (p.7).Estes ingredientes-chave são: Alinhamento, comprometimento e domínio. CONCLUSÃO Compreendo que o gestor escolar, como parte do contexto educacional e partindo do pressuposto de que o mesmo está apto a adquirir os conhecimentos e as experiências necessárias para a condução do ambiente escolar, com eficiência, produtividade, humanidade, legalidade, proporcionalidade e organização tecnológica suficientes para atingir os objetivos necessários a conduzir a gestão escolar, deve assimilar a evolução tecnológica como parte dos mecanismos extrínsecos de informação, tendo em vista o contexto em que os dados se inserem, aproveitando, calculando e corrigindo suas falhas com a ajuda das máquinas, dissociando suas potencialidades intrínsecas das que a tecnologia pode favorecer, para não se confundir e se sentir substituível e inutilizado. O comprometimento do gestor com os acontecimentos diários nas escolas, pode exercitar um domínio próprio que deve influenciar nos conhecimentos gerais do sistema de TI relacionados com as atividades nas quais serão utilizados. Verifica-se que o gestor poderá utilizar-se da contextualização para averiguar o rendimento das turmas em todas as disciplinas e categorizar os conhecimentos para a solução dos conflitos disciplinares que impediram os professores de atingirem os objetivos em determinadas turmas, fazendo a correção dos dados ao aplicando um projeto interventivo de recuperação dos conteúdos não assimilados. Poderá o gestor fazer a condensação dos dados em gráficos e tabelas e apresentar ao grupo de professores com a intenção de planejar atitudes que colaborem com o domínio das classes, para que os docentes mantenham a qualidade do ensino. Em suma, as ferramentas tecnológicas devem ser utilizadas como aliadas ao rendimento escolar. BIBLIOGRAFIA VIEIRA, A. Funções e Papéis da Tecnologia. São Paulo, PUC-SP, 2004 PEREIRA, Edileusa, Conclusão sobre o papel das tecnologias no ambiente escolar. UNB, 2013

terça-feira, 2 de julho de 2013

GESTÃO PÚBLICA: LEGALIDADE, PROPORCIONALIDADE, IMPESSOALIDADE E EFICIÊNCIA!!!: CURSO DE GESTÃO ESCOLAR NA UNB- ALUNA: EDILEUSA PE...

GESTÃO PÚBLICA: LEGALIDADE, PROPORCIONALIDADE, IMPESSOALIDADE E EFICIÊNCIA!!!: CURSO DE GESTÃO ESCOLAR NA UNB- ALUNA: EDILEUSA PE...: ·            Roteiro Unidade II Pular Menu da lição Menu da lição Saltar navegação Unidade II Text...

GESTÃO PÚBLICA: LEGALIDADE, PROPORCIONALIDADE, IMPESSOALIDADE E EFICIÊNCIA!!!: CURSO DE GESTÃO NA UNB

GESTÃO PÚBLICA: LEGALIDADE, PROPORCIONALIDADE, IMPESSOALIDADE E EFICIÊNCIA!!!: CURSO DE GESTÃO NA UNB: Plano de Ensino da Disciplina Pular Menu da lição Menu da lição Saltar navegação Ementa do módulo Objetivos Estrutura do módulo ...

GESTÃO PÚBLICA: LEGALIDADE, PROPORCIONALIDADE, IMPESSOALIDADE E EFICIÊNCIA!!!: APOIO PEDAGÓGICO

GESTÃO PÚBLICA: LEGALIDADE, PROPORCIONALIDADE, IMPESSOALIDADE E EFICIÊNCIA!!!: APOIO PEDAGÓGICO

MEU PRIMOGÊNITO!


APOIO PEDAGÓGICO


GESTÃO


CURSINHO ÁGUIA: ATENÇÃO ESTUDANTES CONCURSEIROS E CANDIDATOS AO EX...

CURSINHO ÁGUIA: ATENÇÃO ESTUDANTES CONCURSEIROS E CANDIDATOS AO EX...: OLÁ AMADOS ESTUDANTES CONCURSEIROS, EM AGOSTO NOSSO ESTUDANTE DE ENGENHARIA DE REDES DE COMUNICAÇÃO VAI CHEGAR DA UNIVERSIDADE DE PORTO EM ...

DISCIPLINA: TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

4. PROCEDIMENTOS
A proposta metodológica deste Módulo visa proporcionar aprendizagens colaborativas, interativas e reflexões críticas numa combinação de textos disponibilizados e práticas tecnológicas que resultem em produções e estas, por sua vez, sejam reunidas num Portfólio, tendo como formato um blog, no qual elas serão compartilhadas e socializadas para os demais participantes do Curso. Nesse sentido, o desenvolvimento do Módulo ocorrerá considerando os seguintes procedimentos:
  1. Leitura de textos básicos indicados pelo professor.
  2. Leitura de textos complementares indicados pelo professor e outros pertinentes à temática da unidade/semana.
  3. Participação nos diálogos promovidos em todos os fóruns de discussão do Módulo.
  4. Realização das atividades propostas em cada unidade, de acordo com as orientações.

CURSO DE GESTÃO ESCOLAR - UNB

4. PROCEDIMENTOS
A proposta metodológica deste Módulo visa proporcionar aprendizagens colaborativas, interativas e reflexões críticas numa combinação de textos disponibilizados e práticas tecnológicas que resultem em produções e estas, por sua vez, sejam reunidas num Portfólio, tendo como formato um blog, no qual elas serão compartilhadas e socializadas para os demais participantes do Curso. Nesse sentido, o desenvolvimento do Módulo ocorrerá considerando os seguintes procedimentos:
  1. Leitura de textos básicos indicados pelo professor.
  2. Leitura de textos complementares indicados pelo professor e outros pertinentes à temática da unidade/semana.
  3. Participação nos diálogos promovidos em todos os fóruns de discussão do Módulo.
  4. Realização das atividades propostas em cada unidade, de acordo com as orientações.

CURSO DE GESTÃO ESCOLAR NA UNB

3. ESTRUTURA DO MÓDULO
A disciplina/módulo do curso está estruturada em três unidades temáticas, a saber:
  • Unidade 1 – Introdução ao curso. Tecnologias e gestão escolar
Período: 24 a 30/06/2013
  • Unidade 2 – TIC, inovação educacional e gestão escolar
Período:01 a 07/07/2013
Período: 08 a 14/07/2013
  • Unidade 3 – Tecnologias na prática de gestão educacional. Esboço de uma proposta de integração das TIC à gestão escolar
Período: 15 a 21/07/2013
 Período: 22 a 24/07/2013

CURSO DE GESTÃO NA UNB

Plano de Ensino da Disciplina

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Objetivos

2. OBJETIVOS

2.1 Geral
Oferecer uma visão geral sucinta, teórica e prática, acerca da integração e uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) na educação e na gestão escolar.

2.2 Específicos
  • Analisar o uso das TIC no que se refere aos desafios de sua inserção na realidade escolar.
  • Possibilitar a experimentação promovendo a reflexão sobre o uso das TIC no processo de ensino/aprendizagem e gestão escolar.
  • Desenvolver algumas referências que possibilitem a elaboração de uma proposta de gestão integrada do uso da tecnologia da escola.

CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA UNB


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CURSO DE GESTÃO PÚBLICA


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UNIDADE 2 - ATIVIDADES OBRIGATÓRIAS

Vamos à próxima atividade do Módulo.
ATIVIDADE 2- Criação do blog com as funcionalidades indicadas e o envio (tarefa online) do hiperlink ativo do endereço do seu blog, clicando em Editar o documento enviado.

O endereço do blog criado, deverá ser visualizado pelo tutor com os gadgets Seguidores e Contador de Visitas (visualizações) e a primeira postagem das três, no mínimo, obrigatórias.


Para a criação do seu blog foi disponibilizado o [Texto 5], um passo-a-passo tutorial para o domínio do Blogger.

Segunda atividade da Semana 2
Ler o texto [Texto 6] para abstrair as ideias centrais e os pontos fundamentais, com uma conclusão pessoal crítica (com suas próprias palavras). Incluir, necessariamente, a referência bibliográfica em conformidade com as normas da ABNT e observar outras orientações.
ATIVIDADE 3- Elaboração do Fichamento 2, podendo adotar o modelo-sugestão.

O fichamento elaborado deverá ser enviado para o ambiente em arquivo único (tarefa) e, posteriormente, ser postado na página (aba) própria do seu Blog/Portfólio dentro dos prazos fixados para esta atividade.





Prazo de envio para o ambiente: até 07/07/2013
Prazo para postar no blog/Portfólio: até 14/07/2013
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ORIENTAÇÕES DOS PROFESSORES DA UNB

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Roteiro Unidade II

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Textos Obrigatórios e Complementares

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UNIDADE II – TEXTOS

Textos básicos
·         ALMEIDA, Maria Elizabeth B. Gestão de tecnologia na escola. Disponível em: http://www.eadconsultoria.com.br/matapoio/biblioteca/. Acesso em março 2013. [Texto 6]

·         MARINHO, Simão Pedro P. Blog na educação & manual do Blog. Disponível em: http://www.ich.pucminas.br/pged/db/txt/marinho_manualblog_v3P2.pdf. Acesso em março 2013. [Texto 5]

Recursos complementares
·         Diretrizes para a criação do seu blog

Textos complementares
·         Maria Elizabeth de Almeida fala sobre tecnologia na sala de aula. Entrevista. Revista Nova Escola. Disponível em:http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/avaliacao/entrevista-pesquisadora-puc-sp-tecnologia-sala-aula-568012.shtml. Acesso em março 2013.

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CURSO DE GESTÃO ESCOLAR NA UNB- ALUNA: EDILEUSA PEREIRA DE OLIVEIRA

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Roteiro Unidade II

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Unidade II

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UNIDADE 2
TIC, inovação educacional e gestão escolar
Período: 01/07 a 07/07/2013

Nesta semana, iremos criar um blog individual no domínio Blogger (www.blogger.com), a partir de uma conta no Google. Quem tiver uma conta de e-mail no gmail, cria imediatamente o blog, sem necessitar criar uma conta nova. Quem não a tem necessitará criá-la no gmail, lembrando que poderá desativá-la posteriormente.

Atenção! Mesmo que tenha outros blogs e em outros domínios de hospedagens de blogs gratuitos, você vai precisar criar outro blog neste domínio: blogger/blogspot, específico para a disciplina/módulo, dando o título e o endereço que convir, embora guardando no título, que é mutável todo o tempo, uma aproximação ou alusão à temática TIC na gestão escolar. O blog será reconhecido também na disciplina como um Portfólio, onde você reunirá as suas produções no âmbito do Módulo.

O Portfólio é uma ferramenta que oferece aos estudantes a oportunidade de registrar, de modo contínuo, as experiências e êxitos significativos para eles (VILLAS BOAS, 2004; HARGREAVES, EARL & RYAN, 2001, HERNANDEZ, 1998), tendo significado importante na nossa estratégia de promover uma maior interação e compartilhamento do conhecimento produzido, o que contribui para desenvolver práticas de acordo com os paradigmas educacionais emergentes. O blog, por sua vez, tem a conotação de Portfólio por se tratar de um recurso da web de leitura e escrita (weBlog=web/teia + log/registro), e mais, é um software social da Web 2.0, que permite desenvolver a autoria, a produção de informações e compartilhá-las universalmente. Em razão disto, como acautelamos anteriormente, não deve acarretar preocupações. Qualquer postagem no blog pode ser excluída ou alterada caso necessite a qualquer tempo, ou mesmo o blog poderá ser excluído (o que não é recomendado, neste caso, antes da conclusão do Módulo).

Outras informações sobre o Blog (Portfólio). Comece, necessariamente, com um Modelo básico, de layoutSimples. Não permitir publicidade/anúncios, bastando não habilitar a funcionalidade – AdSense, com o objetivo de ganhos/receitas. As postagens do blog deverão versar, necessariamente, sobre a temática tecnologia e gestão escolar. Todas as postagens que sejam transcrições escritas/publicadas por terceiros e mídias diversas (animadas ou fixas) trasladadas ou compartilhadas devem ser informadas as fontes, dando os créditos correspondentes fazendo as referências (ABNT) ou indicações com hiperlinks (ativos).


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GESTÃO PÚBLICA: LEGALIDADE, PROPORCIONALIDADE, IMPESSOALIDADE E EFICIÊNCIA!!!: CURSO DE GESTÃO ESCOLAR NA UNB

GESTÃO PÚBLICA: LEGALIDADE, PROPORCIONALIDADE, IMPESSOALIDADE E EFICIÊNCIA!!!: CURSO DE GESTÃO ESCOLAR NA UNB: TV ESCOLA - SALTO PARA O FUTURO Série: RETRATOS DA ESCOLA Programa: Escola Cidadã – demandas e perspectivas Texto: Por uma nova cultura ...

CURSO DE GESTÃO ESCOLAR NA UNB

TV ESCOLA - SALTO PARA O FUTURO
Série: RETRATOS DA ESCOLA
Programa: Escola Cidadã – demandas e perspectivas
Texto: Por uma nova cultura de participação e democracia das relações na escola.
A TECNOLOGIA CONTRIBUINDO PARA UMA ESCOLA CIDADÃ
Sonia Schechtman Sette
Introdução
Na atualidade, a expressão “inclusão digital” tem suscitado polêmica, levantando-se
críticas com respeito à supervalorização que vem sendo dada às Tecnologias da
Informação e da Comunicação (TIC).
É bem verdade que as TIC não representam uma panacéia. As questões de base que
conduzem a uma vida social e humana sem a qualidade desejável e até de forma
perversa na maioria dos casos, são de outra ordem e dizem respeito ao modelo vigente
de organização de nossa sociedade. Essa temática adquire tons ainda mais fortes,
quando a tratamos no contexto atual da chamada “sociedade da informação” [1].
No entanto, o acesso às TIC, ou à chamada “alfabetização digital”, pode ser considerado
hoje em dia como fundamental para uma vida cidadã, analogamente à questão da
alfabetização convencional. As limitações hoje impostas àqueles que estão à margem do
legado do livro, do rádio, da televisão, do vídeo, do telefone, do computador, da
internet, são responsáveis em grande parte por seu distanciamento do mundo do
conhecimento e consequentemente por tolher suas possibilidades de se tornarem
protagonistas de suas ações.
Nessa perspectiva, e na consideração da educação para todos como direito, a Escola,
primeiro espaço em que as oportunidades de uma vida melhor se apresentam junto à
população, tem um papel relevante no que se refere à “inclusão digital”. A Escola é
assim o lócus privilegiado para o desenvolvimento das capacidades cognitivas,
sensitivas, afetivas e de sociabilidade das crianças e adolescentes, o qual, associado à
utilização das TIC potencializa o processo de construção do conhecimento e de
cidadania. Além de apoiar as práticas pedagógicas, as TIC significam um importante
instrumento que propicia a interação entre os atores do processo educacional, ampliando
ainda as fronteiras espaciais, atingindo interlocutores extramuros da escola, da cidade e
quiçá do país. As TIC oportunizam ao estudante, não apenas o acesso ao conhecimento
humano, disponibilizado em meio digital ou via interatividade (in)direta com autores e
leitores, mas, principalmente, a produção e difusão de sua própria criação. Esses novos
meios de comunicação, quando democratizados, acessíveis a todos, ensejam e dão voz e
poder ao cidadão.
Cabe ressaltar ainda a possibilidade de ampliação do papel da Escola, nesse cenário, no
qual ela se abre diretamente à comunidade, oferecendo-lhe seus espaços tecnológicos,
visando ao crescimento humano e social da população, particularmente de sua
juventude. Nessa direção, experiência importante e pioneira tem sido desenvolvida junto
à Rede Municipal do Recife, no âmbito do projeto “recife.com.jovem”, com a adição de
ônibus-laboratório climatizados e equipados com computadores, impressoras, scanner,
TV, vídeo, som, internet e elevador para cadeirantes, os quais percorrem as
comunidades nas diversas Regiões Político-Administrativas da cidade, seguindo roteiros
definidos pelas plenárias do Orçamento Participativo. Essa ação oportuniza o debate em
torno de tópicos de interesse dos participantes, associando-o à apropriação dos
instrumentos da tecnologia e sua utilização em prol do desenvolvimento comunitário e
expressa assim, importante diligência voltada à “inclusão digital”.
Gestão da Tecnologia na Escola
A inserção do uso das TIC no cotidiano escolar deve ser tratada com atenção,
requerendo apropriação dos instrumentos, conhecimento de seu potencial, clareza de seu
papel, responsabilidade na proposição, participação da comunidade interna e externa à
escola e compromisso, de todos os envolvidos no processo, na busca de uma educação
com qualidade social.
Os gestores de uma rede de ensino, ou de uma escola, tem assim um relevante papel na
implementação da proposta de integração das TIC na vida da escola. Cabe-lhes a tarefa
de aprender a lidar com esse novo elemento, sem tratá-lo como ente estranho ao
processo de aprendizagem, mas ao contrário, liderando um processo de debate
participativo e procurando inseri-lo de forma contextualizada no projeto políticopedagógico
da escola. A fim de que as TIC não se tornem apenas um ornamento, ou um
apêndice ou mesmo um estorvo na rede de ensino, é fundamental que sejam
incorporadas na estrutura organizacional desta, criando-se espaços apropriados para o
desenvolvimento de suas ações e para inserção no processo decisório da rede.
Espaços físicos adequados, equipamentos, mobiliário, materiais e suprimentos
específicos, além de materiais mediáticos e especialmente a conectividade, constituem
um conjunto de recursos tecnológicos imprescindível para a efetivação da “inclusão
digital”.
A necessidade óbvia de instalação de infra-estrutura adequada para a consecução de
atividades relacionadas à utilização das TIC nos espaços pedagógicos está associada à
necessidade de similar relevância, porém de menor obviedade, qual seja, a de envolver o
professor na ação.
Tecnologia e Formação de Professores
O modelo inclusivo de gestão das TIC exige a participação do professor como
importante mediador da relação “estudante-máquina”. Considera-se aqui como
professor, tanto aquele que interage diretamente com o estudante, quanto o que assume
funções técnico-pedagógicas, como orientação, supervisão, coordenação ou
acompanhamento pedagógico. Para a inclusão desses profissionais da educação no
ambiente das TIC, há que se constituir uma formação apropriada no âmbito das redes de
ensino. Por um lado, a formação inicial promovida pelas IES ainda não atinge esse
objetivo de forma suficiente. Por outro lado, as aceleradas mudanças no setor das TIC
provocam a necessidade de formação permanente dos docentes, a ser garantida por
programas de formação continuada das redes, por exemplo.
Convém ressaltar, conforme [2] a importância de se evitar a formação puramente
instrumentalista ou dissociada da formação didático-pedagógica, tratando-a de forma
fragmentada. Outra observação, também relevante, refere-se à relação teoria-prática no
processo formativo. No caso das TIC, é fundamental o acesso aos equipamentos e
instrumentos mediáticos durante a formação, desde os primeiros passos, como
igualmente relevante é a prática pedagógica vivencial, discutida em [3]. Nessa
modalidade, o formador acompanha a ação do professor-cursista, participando de modo
intrínseco da aprendizagem deste, quer seja de forma presencial ou a distância.
A constituição de equipes técnico-pedagógicas, a exemplo dos “professores
multiplicadores” no âmbito do Programa Nacional de Informática na Educação [4],
preparadas para o trabalho de sensibilização, orientação, articulação, formação e
estímulo, assumem uma real importância no apoio ao desenvolvimento de projetos
pedagógicos [5] utilizando as TIC por parte dos professores junto aos estudantes.
EAD e a democracia na escola
A constituição de redes colaborativas de aprendizagem mostra-se um poderoso
instrumento de formação, sendo potencializada na modalidade educação a distância
(EAD). De fato, a ampliação de possibilidades e condições no que se refere a tempo e
espaço, nessa modalidade, traz novas perspectivas para professores e estudantes. Por um
lado, a dimensão continental do país e suas desigualdades regionais, exigem ações de
interiorização, alcançadas pela EAD. Por sua vez, a assincronia possibilitada pela
intervenção dos recursos de EAD promove novas oportunidades para grande parte da
população, em particular aos professores, flexibilizando e propiciando a participação de
todos, em processos interativos fundamentais no contexto de aprendizagem.
As Redes de Gestão, por sua vez, abrem espaço para uma participação mais ativa e
permanente de todos os atores do processo educacional. Evidencia-se ainda a utilização
de espaços virtuais como fator de transparência em uma gestão plenamente democrática.
As TIC e a EAD apresentam-se assim como instrumentos pavimentadores do caminho
rumo a uma nova cultura de democratização e participação nos processos educacionais e
de gestão da escola.
Referências Bibliográficas
[1] Livro Verde – http:// www.socinfo.org.br/livro_verde - Sociedade da Informação -
2000
[2] Sette S.S., Aguiar M.A,, Sette J.S.A.S – Formação de Professores em Informática na
Educação – um caminho para mudanças – Col. Informática para mudanças na
Educação – MEC - 1999
[3] Sette S.S., Aguiar M.A,, Sette J.S.A.S – Vivência na Escola - integração teoriaprática
na formação de recursos humanos para Informática na Educação – Anais do
SBIE – SBC - 2000
[4] MEC/SEED/PROINFO - http://portal.mec.gov.br/seed
[5] Fagundes L.C., Maçada D.L .- Aprendizes do Futuro: as inovações começaram! –
Col. Informática para mudanças na Educação – MEC - 1999